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Ordenação Heráldica
O Brasão de Vila de Punhe
Muralhas: Recordam o Castro de Roques, génese da freguesia, e a torre senhorial reunificadora do povoado, aquando da reconquista peninsular.
Apesar das fortes muralhas, o castro não resistiu às legiões romanas e os povos vencidos foram-se adaptando aos vencedores desde o ano
Para o mesmo teriam vindo veteranos das guerras púnicas, os quais fundaram a Villa agrícola que originou Vila de Punhe. Fraccionada pelos invasores germânicos, à sombra da Torre Senhorial, que ficava ao pé da Seara de Santa Eulália, voltou à sua extensão primitiva no século VIII.
Picos: perpetuam não só o solo granítico, as pedreiras, sustento de muitas famílias e matéria prima das construções, mas sobretudo a luta tenaz travada pelos homens pedreiros/canteiros da freguesia, os quais desde o século XVII aos nossos dias, deixaram impressas por todo o Portugal, e com mais incidência pelo norte do país, indómitas marcas de competência e sacrifício.
Espigas: unidas por uma fita vermelha, aludem, de acordo com os Censuais de Braga, à faceta agrícola da freguesia, ou seja, ao cultivo do trigo, base alimentar dos nossos antepassados até ao século XVIII, e à padroeira Santa Eulália que, desde os séculos IX-X, preside à freguesia. Como mártir foi «trigo de Cristo que, triturado pelo martírio, se tornou pão imaculado em Deus».
O enlaçamento do vermelho com o verde das espigas simboliza não apenas o suor e sacrifício do povo na luta pela vida, mas também a esperança e a confiança que depositam em dias melhores e a luta que a padroeira travou por Cristo, com o sangue do martírio, esperando sempre, confiadamente, o seu encontro.
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